No dia 28 de novembro de 2016, o mundo esportivo foi abalado por uma notícia chocante: a queda do avião que transportava a equipe da Chapecoense, conhecida como Robinson, quando se dirigia para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia. O acidente deixou 71 mortos, incluindo jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação da aeronave.

As investigações apontaram que a causa do acidente foi a falta de combustível, o que levou o avião a cair a poucos quilômetros do aeroporto de destino. A tragédia levantou questões sobre a segurança da aviação civil na América Latina e a falta de regulamentos sobre os procedimentos dos voos.

O impacto do acidente não foi apenas emotivo, mas também financeiro, já que a Chapecoense, um time de pouco mais de 40 anos, perdeu grande parte de sua equipe principal e teve que se reconstruir em meio à comoção mundial. O time recebeu inúmeras manifestações de solidariedade de outras equipes e torcedores em todo o mundo, que se mobilizaram para ajudar a equipe. O Atlético Nacional, em uma decisão que comoveu a todos, pediu à Conmebol para conceder o título da Copa Sul-Americana à Chapecoense em homenagem às vítimas do acidente.

No entanto, a história que mais chamou a atenção do público foi a milagrosa sobrevivência do lateral esquerdo Alan Ruschel, que foi encontrado entre os escombros do avião com ferimentos graves, mas que sobreviveu à queda. O jogador, que teve uma fratura na coluna vertebral, passou meses em recuperação e foi capaz de voltar aos campos de futebol em agosto de 2017, emocionando seus companheiros de equipe e fãs.

O acidente aéreo de Robinson chocou o mundo e causou uma profunda reflexão sobre a segurança da aviação civil e o papel das empresas aéreas e autoridades governamentais no controle e regulamentação dos voos. Além disso, a tragédia teve um grande impacto no futebol, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, já que os fãs, jogadores e equipes prestaram homenagens às vítimas e expressaram sua solidariedade com a Chapecoense. Ainda que a dor da perda e o trauma do acidente permaneçam vivos nas mentes de todos os envolvidos, a sobrevivência de Alan Ruschel prova que a resiliência e a esperança não devem ser subestimadas em momentos de crise.